terça-feira, 2 de dezembro de 2008

primeira semana

tapete da porta que eu entro

Segunda-feira fiz a prova de nivelamento, o cara que fez minha entrevista perguntou se eu tinha feito a prova escrito feito loteria. Acertei metade da prova. Talvez tivesse feito mais pontos mas eu tinha tanta fome. A minha Gästerfrau disse que eu podia tomar café com eles pra não ir fazer a prova com fome, mas ela só acordou quando eu já tava saindo e eu achei que já estava tarde de mais pra tomar café da manhã. O mais legal foi encontrar a Carol na porta do Instituto, ela tava perdida e nem sabia que estava na porta do Instituto. E eu perdida saindo do metrô (u-bahn). Depois ainda encontrar o Sigurd, nem sabia que eles estava aqui. Mais feliz impossível. No final, a minha primeira refeição na Alemanha depois da maratona de provas foi yakisoba :)
No caminho de volta pra casa, ainda sem saber direito como voltar, parei num supermercado com o Max [outro bolsista de Belém, tava com ele porque a Carol mora pro outro lado da cidade], outra aventura. Eu estava sem a minha super-sacola de supermercado, soquei todas as compras na mochila e ainda tive eu botar minha garrafa de água com gosto de danone na lateral [depois de tomar a água da torneira com gosto de água da torneira, foi a experiência traumatica de água com gosto de iogurte].
Na esquina, com mapa na mão tentando achar a direção li uma placa e tive que reler três vezes porque eu não conseguia acreditar. Estava escrito "Café do Brasil" assim mesmo, com todas essas letras! "Bom, vamos lá, alguém lá deve saber dizer o caminho pra nós". De fato, o dono fala português e é casado com uma brasileira. Lá dentro era tão quente que embaçou as lentes dos meus óculos e no fim ainda ganhamos um mousse de manga e uma latinha de guaraná antartica "super"! Cheguei em casa toda empolgada e fui contar pra família daqui onde tinha ido, mostrei o cartão e o cara disse que aquelas pessoas não eram boas. Não entendi porque mas tinha alguma coisa a ver com os seguros que ele vende. E ainda disseram pra eu parar de falar com os brasileiros porque caso contrário eu não aprenderia falar alemão. E nisso eles têm razão.

Terça-feira começou o curso. É incrível como tudo no Instituto é igual como nas fotos que eu tinha visto no site. Vi as fotos e achei que era tudo muito perfeito. E comecei a duvidar que as fotos não expressavam a realidade quando na minha primeira viagem de metrô entrou um cara do tipo "eu pudia tá roubanu, eu pudia tá matanu, mas eu tô aqui, trabalhanu". Esta é uma cidade como qualquer outra, com todos os problemas que uma cidade grande pode ter, mas nem por isso deixa de ser linda. Um pouco depressiva, mas linda.
Eu e Carol acabamos ficando na mesma sala. Tem brasileiros, turcos, úngaro, bielo-russa, vietnamita e mais gente que não lembro agora. As vezes falando alemão, outras inglês, com a certeza que Rita Lee tinha razão ao dizer que inglês é o esperanto que deu certo [né mãe?]. E depois nem lembro se o que eles falaram foi em inglês, espanhol, francês ou alemão. Só sei que entendi.


[continua]

2 comentários:

Alline disse...

estou adoraaaando hahaha :P adoooro esses micos que a gente paga no exterior :D beijos, cássia!

Unknown disse...

Haiehaiehaiuehiauheiauheiauheiauhe

Muito bacana o teu blog...

Quase me ixpoco de rir da agua com gosto de iogurte e do carinha ki poderia tah matando maix tava ali, tabaiando...

Hiauehiuaheiauehiauehiauehaiuehiue

Depois eu aparesso aki de novo...

Sucesso ae na tua empreitada...
Xeru...
Xauzim...